Se você já caminha pelo universo de startups e inovação já deve ter esbarrado com o termo CVC ou Corporate Venture Capital.  

Mais que isso, você já deve ter percebido que ele se tornou mais frequente.  

Existem alguns motivos para isso estar acontecendo:  

Mas vamos um pouco mais a fundo. 

Entendendo um pouco o cenário de Corporate Venture Capital no mundo  

Existe muito mais informação sobre o mercado norte-americano do que o brasileiro no momento. Se lá a atividade aquecida está completando sua primeira década aqui ela ainda está começando.  

Mas só para termos uma ideia. No mercado brasileiro, o mapeamento da Altivia Ventures com 97 corporações que já possuem programas de inovação identificou que apenas 18% tinham alguma iniciativa de corporate venture capital.  

Enquanto isso, no mundo, desde a crise 2008 a entrada de novos players nesse mercado tem sido constante. Apesar da dominância de empresas de tecnologia como os principais fundos, essa prática já se expandiu para setores mais tradicionais que tem representantes de peso como as gigantes GE Ventures, Pfizer Venture Investments e Unilever Ventures.  

Fonte: CBInsights

É fato que o Corporate Venture Capital está crescendo em número de players. Isso fica claro com os últimos estudos do Global Corporate Venturing que mostram que 74% de todos os fundos de CVC surgiram na última década.  

Fonte: Global Corporate Venturing
Fonte: Global Corporate Venturing

Mas para além do número de players no mercado, a atividade de Corporate Venture Capital tem crescido em expressividade no mercado. Mesmo em 2020 com a pandemia os aportes de CVC representaram 26% de todos os rounds nos EUA. Um número ligeiramente maior que os 23% de 2018, mesmo levando em conta que o ano não acabou. 

Por que Corporate Venture Capital está atraindo mais empresas  

Existem diversas ferramentas que uma empresa lança mão na hora de criar uma grande estratégia de inovação. Cada uma com um objetivo e um efeito diferente dentro da estrutura da companhia.  

O Corporate Venture Capital começou a se mostrar atraente principalmente em indústrias que começaram a enfrentar altos níveis de disrupção. A última pesquisa da 500 startups (Unlocking Venture Capital) mostrou que 80% das unidades de CVC foram montadas em empresas que acreditam que o setor está passando por grandes mudanças.  

O CVC então surgiu como uma possibilidade aliar retorno financeiro a propósitos estratégicos. Com uma estrutura de venture capital é possível:  

Como montar sua estrutura de Corporate Venture Capital?  

O ideal é começar com um parceiro e então adaptar. 

Investir em startups é diferente de outros investimentos. Por isso, 1/3 de todos os CVCs no mundo começam suas operações ao lado de parceiros seja para apoio, estrutural, operacional ou educacional.  

Com apoio você consegue suporte estrutural para começar a sua operação rápido e já com um background sólido de relacionamento e investimento em startups.

O tempo é um fator importante em unidades de CVCs, a 500 startups identificou que 40% dos fundos corporativos de mandatos de até 5 anos, ou seja, eles têm entre dois e cinco para mostrar seus resultados.  

Já em 2018 a Bossa Nova Investimentos rodou sua primeira operação de Corporate Venture Capital com o BMG e a CNT com resultados de exit em menos de dois anos. Os frutos de um programa de corporate venture podem vir a médio e longo prazo com exits, novas rodadas, M&A ou integração de tecnologia.  

Na nossa abordagem, desenvolvemos juntos uma tese que combinava bem estratégia com potencial de retorno financeiro. Faseamos os investimentos em 43 startups que receberam diferentes aportes conforme seu estágio de maturidade e aderência ao programa.

Conheça mais sobre os programas de CVC da Bossa Nova Investimentos. 

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